A Psicologia Tem Paradigmas?

SKU:731308410
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Autores:


Iray Carone Bruno


Peixoto Carvalho


152 págs.


Ano de Publicação: 2016


ISBN: 978-85-7137-384-6


O relançamento deste livro – em publicação revista e ampliada –, cuja primeira edição foi lançada em 2003 por Iray Carone, chega em boa hora. A nova edição reúne o texto original da professora Iray, em que analisa o debate internacional aberto pela publicação de A estrutura das revoluções científicas (1962) de Thomas Kuhn no interior da psicologia, e uma pesquisa realizada por um jovem pesquisador como resposta ao inadvertido uso da noção de paradigmas na literatura nacional em psicologia.


Em que pese a concepção kuhniana encontrar-se em relativo desuso na psicologia, o discurso da diversidade teórica da psicologia aproxima-se das equivocadas transposições do modelo de Kuhn à psicologia como ciência multiparadigmática, um discurso muito difundido na formação em psicologia e pouco problematizado pelas pesquisas em psicologia.


As análises críticas à psicologia em totalidade – como as realizadas por Lev Vigotski em O significado histórico da crise da psicologia (1927), Georges Politzer em sua Crítica aos fundamentos da psicologia (1928) e Lucien Sève em Marxismo e teoria da personalidade (1969) – já nos figuram como um passado distante, obliterado pela “coexistência pacífica” entre as diversas teorias psicológicas. A isso serviu o discurso da psicologia como ciência multiparadigmática.


Nestes tempos em que permanecem adormecidos os grandes debates sobre o estatuto epistemológico da psicologia, esperamos que a reedição desta obra possa servir como contributo à pesquisa dedicada e prolongada, qualidades em notável decadência no cenário intelectual hodierno.

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Descrição

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Iray Carone Bruno


Peixoto Carvalho


152 págs.


Ano de Publicação: 2016


ISBN: 978-85-7137-384-6


O relançamento deste livro – em publicação revista e ampliada –, cuja primeira edição foi lançada em 2003 por Iray Carone, chega em boa hora. A nova edição reúne o texto original da professora Iray, em que analisa o debate internacional aberto pela publicação de A estrutura das revoluções científicas (1962) de Thomas Kuhn no interior da psicologia, e uma pesquisa realizada por um jovem pesquisador como resposta ao inadvertido uso da noção de paradigmas na literatura nacional em psicologia.


Em que pese a concepção kuhniana encontrar-se em relativo desuso na psicologia, o discurso da diversidade teórica da psicologia aproxima-se das equivocadas transposições do modelo de Kuhn à psicologia como ciência multiparadigmática, um discurso muito difundido na formação em psicologia e pouco problematizado pelas pesquisas em psicologia.


As análises críticas à psicologia em totalidade – como as realizadas por Lev Vigotski em O significado histórico da crise da psicologia (1927), Georges Politzer em sua Crítica aos fundamentos da psicologia (1928) e Lucien Sève em Marxismo e teoria da personalidade (1969) – já nos figuram como um passado distante, obliterado pela “coexistência pacífica” entre as diversas teorias psicológicas. A isso serviu o discurso da psicologia como ciência multiparadigmática.


Nestes tempos em que permanecem adormecidos os grandes debates sobre o estatuto epistemológico da psicologia, esperamos que a reedição desta obra possa servir como contributo à pesquisa dedicada e prolongada, qualidades em notável decadência no cenário intelectual hodierno.

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