A sombra da mãe

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Editora Casa do Psicólogo

Ano de publicação: 2011


1ª Edição

Autor: Cláudia Suannes

ISBN: 978-85-8040-007-6

150 páginas

 

 

Cláudia Suannes usa de sua experiência como psicóloga da Vara de Família para refletir sobre a identidade feminina e a maternidade, a partir de casos que foram parar na justiça envolvendo a disputa sobre a guarda de filhos. Mas, ao teorizar sobre a condição da mulher – algo que faz dentro da mais lúcida tradição psicanalítica, que denuncia a falácia da “naturalidade” do feminino e da maternidade – a autora lança um olhar inteligente e agudo para o próprio instrumento de que dispõe, que é o setting da perícia psicológica no âmbito do poder judiciário. A autora aponta caminhos, demonstrando como a psicanálise, na extensão inteligente e sensível de seu método para um campo além da clínica stricto sensu, pode fazer com que a verdade produzida pelo sujeito avaliado seja transformadora para ele próprio.

Parte 1 − A figura e o fundo: a psicanálise e a instituição judiciária Capítulo I: Os conflitos familiares no Tribunal de Justiça; Varas de Infância e Juventude e Varas de Família e Sucessões: breve descrição de suas competências e da atuação do psicólogo no Tribunal de Justiça; Perícias psicológicas: a interface com o Direito de Família; O presente jogado no lixo: uma vinheta clínica; Conflitos de (Vara de) Família e a escuta analítica; Psicanálise na instituição judiciária: a rede transferencial e o problema da demanda. Capítulo II: O gesso e a fratura, ou as duas pernas da pesquisa − uma articulação entre objeto e setting; Os pais engessados: uma ilustração sobre a instituição, a rede transferencial e a demanda; A fratura nos processos identificatórios: particularidades da pesquisa no campo transferencial; Duas pernas e muitos braços Parte 2 − A sombra da mãe: uma articulação entre feminilidade, maternidade e identificação Capítulo III: Desapareceu a Margarida − a perda da guarda e o desmoronamento narcísico; Apresentação do caso; Primeiras hipóteses: a dor da perda; André Green e Pierre Fédida: contribuições para o problema da identificação primária; André Green e o amor hipotecado à mãe morta; Fédida e o canibal melancólico; De volta ao caso: Margarida e a mãe. Capítulo IV: Marina, a anatomia e os destinos das teorias sexuais infantis; Apresentação do caso; O feminino e o materno: uma digressão sobre o problema da primazia do falo na teoria psicanalítica; Ser mulher é o mesmo que ser mãe: uma possível teoria sexual infantil feminina?; Uma prótese para a feminilidade. Capítulo V: Celeste e o espelho; Apresentação do caso; Sobre a identificação; Ser mãe e a dupla face da identificação;

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Ano de publicação: 2011


1ª Edição

Autor: Cláudia Suannes

ISBN: 978-85-8040-007-6

150 páginas

 

 

Cláudia Suannes usa de sua experiência como psicóloga da Vara de Família para refletir sobre a identidade feminina e a maternidade, a partir de casos que foram parar na justiça envolvendo a disputa sobre a guarda de filhos. Mas, ao teorizar sobre a condição da mulher – algo que faz dentro da mais lúcida tradição psicanalítica, que denuncia a falácia da “naturalidade” do feminino e da maternidade – a autora lança um olhar inteligente e agudo para o próprio instrumento de que dispõe, que é o setting da perícia psicológica no âmbito do poder judiciário. A autora aponta caminhos, demonstrando como a psicanálise, na extensão inteligente e sensível de seu método para um campo além da clínica stricto sensu, pode fazer com que a verdade produzida pelo sujeito avaliado seja transformadora para ele próprio.

Parte 1 − A figura e o fundo: a psicanálise e a instituição judiciária Capítulo I: Os conflitos familiares no Tribunal de Justiça; Varas de Infância e Juventude e Varas de Família e Sucessões: breve descrição de suas competências e da atuação do psicólogo no Tribunal de Justiça; Perícias psicológicas: a interface com o Direito de Família; O presente jogado no lixo: uma vinheta clínica; Conflitos de (Vara de) Família e a escuta analítica; Psicanálise na instituição judiciária: a rede transferencial e o problema da demanda. Capítulo II: O gesso e a fratura, ou as duas pernas da pesquisa − uma articulação entre objeto e setting; Os pais engessados: uma ilustração sobre a instituição, a rede transferencial e a demanda; A fratura nos processos identificatórios: particularidades da pesquisa no campo transferencial; Duas pernas e muitos braços Parte 2 − A sombra da mãe: uma articulação entre feminilidade, maternidade e identificação Capítulo III: Desapareceu a Margarida − a perda da guarda e o desmoronamento narcísico; Apresentação do caso; Primeiras hipóteses: a dor da perda; André Green e Pierre Fédida: contribuições para o problema da identificação primária; André Green e o amor hipotecado à mãe morta; Fédida e o canibal melancólico; De volta ao caso: Margarida e a mãe. Capítulo IV: Marina, a anatomia e os destinos das teorias sexuais infantis; Apresentação do caso; O feminino e o materno: uma digressão sobre o problema da primazia do falo na teoria psicanalítica; Ser mulher é o mesmo que ser mãe: uma possível teoria sexual infantil feminina?; Uma prótese para a feminilidade. Capítulo V: Celeste e o espelho; Apresentação do caso; Sobre a identificação; Ser mãe e a dupla face da identificação;

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