Autora: Ana Costa
220 págs.
Ano de Publicação: 2015
ISBN: 978-85-7137-366-2
Ana Costa inicia seu livro com uma pergunta, indicada de maneira sutil no título que propõe: Litorais da Psicanálise. Por que litorais? Como circunscrevê-los? Que estilo de geografia está em pauta nesse percurso? Que escrita pode indicar um litoral? O livro vai indicando pistas para as questões acima, sempre convocando o leitor a encontrá-las, de preferência com uma caneta nas mãos, como nesses clássicos caça-palavras em que alguns vocábulos precisam ser lidos de cima para baixo, de trás para diante ou em diagonal. Assim o leitor vai coletando, uma a uma, as pistas que nos indicam a travessia surpreendente no campo conceitual da psicanálise que este livro nos abre: letra e significante, memória e transmissão, inscrição e identificação, trauma e fantasia, ato e angústia, saber e olhar, significante e gozo, perda e luto.
Nas bordas do texto fui anotando, em pequenos esquemas, as articulações propostas. Percebi, ao chegar ao final da leitura, uma infinidade de pequenos esboços, com setas em todas as direções, como naqueles pequenos mapas improvisados que fazemos quando precisamos indicar um lugar desconhecido a alguém que nos pede orientação. Contudo, ainda é preciso algo mais para ir adiante: todo mapa precisa de um leitor.
Não é por acaso que o livro inicia com a Odisseia de Homero e Ulisses de James Joyce. Como lembra a autora na abertura do seu livro: “A errância de Ulisses converge com o tema do litoral”. Ana Costa tenciona todo o tempo as bordas da psicanálise não esquecendo em nenhum momento que o seu ponto de partida foi a prática clínica.
Este livro traz indicações preciosas tanto para os iniciados neste campo, como para os interessados em saber das aproximações e distâncias da psicanálise com a literatura, o cinema e as artes visuais. O leitor encontrará diálogos com Joyce, Beckett, Kafka, Duras, Coetzee, Perec, Proust entre outros.
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Autora: Ana Costa
220 págs.
Ano de Publicação: 2015
ISBN: 978-85-7137-366-2
Ana Costa inicia seu livro com uma pergunta, indicada de maneira sutil no título que propõe: Litorais da Psicanálise. Por que litorais? Como circunscrevê-los? Que estilo de geografia está em pauta nesse percurso? Que escrita pode indicar um litoral? O livro vai indicando pistas para as questões acima, sempre convocando o leitor a encontrá-las, de preferência com uma caneta nas mãos, como nesses clássicos caça-palavras em que alguns vocábulos precisam ser lidos de cima para baixo, de trás para diante ou em diagonal. Assim o leitor vai coletando, uma a uma, as pistas que nos indicam a travessia surpreendente no campo conceitual da psicanálise que este livro nos abre: letra e significante, memória e transmissão, inscrição e identificação, trauma e fantasia, ato e angústia, saber e olhar, significante e gozo, perda e luto.
Nas bordas do texto fui anotando, em pequenos esquemas, as articulações propostas. Percebi, ao chegar ao final da leitura, uma infinidade de pequenos esboços, com setas em todas as direções, como naqueles pequenos mapas improvisados que fazemos quando precisamos indicar um lugar desconhecido a alguém que nos pede orientação. Contudo, ainda é preciso algo mais para ir adiante: todo mapa precisa de um leitor.
Não é por acaso que o livro inicia com a Odisseia de Homero e Ulisses de James Joyce. Como lembra a autora na abertura do seu livro: “A errância de Ulisses converge com o tema do litoral”. Ana Costa tenciona todo o tempo as bordas da psicanálise não esquecendo em nenhum momento que o seu ponto de partida foi a prática clínica.
Este livro traz indicações preciosas tanto para os iniciados neste campo, como para os interessados em saber das aproximações e distâncias da psicanálise com a literatura, o cinema e as artes visuais. O leitor encontrará diálogos com Joyce, Beckett, Kafka, Duras, Coetzee, Perec, Proust entre outros.
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